
Um exemplo de intervenção militar internacional aconteceu quando as forças militares dos Estados Unidos da América invadiram o Afeganistão, alegando querer defender o bem-estar dos cidadãos daquele país e garantir a segurança mundial.
No entanto, é certo que cada país deve ter a sua autonomia e autodeterminação assegurada, sem a intervenção de qualquer outra nação estrangeira.
A intervenção militar, como forma de controlar os poderes de um país (Legislativo, Executivo e Judiciário), pode ser considerada um golpe de Estado, ou seja, uma maneira ilegal de derrubar um governo constitucionalmente legítimo.
Intervenção militar: entenda como funciona
Um artigo da BBC Brasil revela que entre os anos de 2010 e 2017, a intervenção militar chamada de Garantia da Lei e da Ordem ou GLO já foi instalada 29 vezes no Brasil. Algumas delas ocorreram durante grandes eventos, como Copa do Mundo e Olimpíadas.
Além disso, some-se a esse levantamento as intervenções ocorridas em 2018, durante a greve de caminhoneiros e a intervenção militar para conter a violência no Rio de Janeiro.
Logo, para entender como a intervenção militar funciona é necessário saber a natureza da convocação. Quando não se trata de um golpe conduzido pelos próprios militares, como ocorreu em 1964, o chamamento é feito pelo próprio presidente da república.
Em seguida, toma-se a decisão de quem estará à frente das operações durante a intervenção militar. Algumas vezes é um civil, outras é um militar. Isso vai variar de acordo com os motivos que levaram a convocatória.
Em geral, a intervenção militar tem um período curto de manutenção, exceto quando se trata de um golpe. Ela age pontual sobre problemas factuais e tem duração.
O que é preciso para intervenção militar?
Analisando a história recente do Brasil, é possível ver quais são os gatilhos para convocação das forças armadas no país. Acompanhe.
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